quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A VERDADE é o que fica no fim

Três anos se passaram e tudo continua igual. Dezenas de artigos, aqui publicados, relataram um pouco do muito que se passa.
Os casos acumulam-se no futebol português. O que vem acontecendo não é mais do que o efeito retardado do que já aconteceu na Europa. Aqui tudo chega mais tarde e, quase, nunca se sai do mero plano de suspeição que se eterniza na morosidade das investigações.
A promiscuidade politica / futebol parece estar enraizada nas Instituições portuguesas que não há forma de ser erradicada.
Problemas financeiros levam à desistência de colectividades históricas e vencedoras no campo desportivo. A gestão das mesmas é que foi sempre feita de uma forma «louca». Ninguém, até hoje, continua a pôr cobro na situação e continuamos a ter clubes com défices financeiros enormes e irrecuperáveis. A própria verdade desportiva está em causa. Quem paga aos seus atletas e técnicos, à Segurança Social, ao Fisco está em desvantagem com os «xicos-espertos» que fazem contratos que não podem cumprir e acabam por não pagar a ninguém.
Espera-se que a nova Lei de Bases provoque uma alteração profunda no desempenho e vivência dos agentes desportivos.
Em Portugal só vive no desporto quem é do “Sistema“, nas artes e cultura do “Meio“, na política do “Aparelho“. Palavras diferentes que definem precisamente o mesmo, a mentalidade portuguesa do Factor C.
Na teoria todos os intervenientes no desporto defendem a modernização, a transparência, o desportivismo. Na prática está tudo igual.
Boas férias.

in Jornal do Centro de 27 de Junho de 2007

É mãe de atleta?

Nos dias de hoje, cada vez mais são as mães a acompanharem os filhos na prática desportiva. Nos jogos essa presença é partilhada com o pai, ...