quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Académico

Aguarda-se com alguma expectativa e muita curiosidade a apresentação da nova época do Clube e o projecto que a ela vai estar associado. Hoje, pouco sabemos de quem vai estar dentro do clube, e quais as ideias que vão orientar este novo ciclo.
É este o clube que Viseu vai adoptar para sua referência e como seu emblema?! Então é preciso clarificar muita coisa. Precisa cativar as pessoas, motivar os adeptos, despertar as paixões…
Não repetir os erros do passado será certamente já uma boa regra de partida na nova época. Este, AVFC, foi o projecto escolhido, agora quem o protagonizou e quem o apoiou têm de o levar em frente com frontalidade, rigor.
Vamos acreditar que o silêncio a que o Clube se remeteu é estratégico, que se está a estruturar, a organizar para que quando surgir a apresentação tudo esteja perfeitamente definido e com rumo certo.
Sendo actualmente a gestão de um clube uma tarefa profissional e exigente, é também um trabalho de equipa, sem deixar de, em paralelo, assumir um apontamento pessoal de quem o coordena.
A tudo isto importa somar a imagem, sobretudo a “boa imagem social”, sustentada em rigor, valor desportivo, formação física e humana dos atletas, em síntese, a imagem das boas práticas e dos bons princípios, valores fundamentais na opinião que as pessoas têm ou constroem de uma Instituição.
Defini-la e comunicá-la é construir, por um lado, um capital de confiança com base no valor da Instituição na sua competência e, por outro, um capital de simpatia, permitindo à Instituição ser escolhida, apreciada, defendida e sobretudo respeitada.
Olhar e acreditar no que se vê. Não há quem resista ao exame de uma atenta observação, e o trabalho de um ano pode perder-se na distracção de um minuto. Como diria o filosofo Jean Jacques Rousseau, “a falsidade é susceptível de uma infinidade de combinações, a verdade só tem uma maneira de ser.”
O tempo ditará se mereceram o benefício da dúvida, que para já se aposta no Clube!
28 de Junho de 2006

Força Portugal

Estamos em época de Mundial. As opções de Scolari continuam a ser postas em causa. Num país que se diz, e é, democrático é natural que os responsáveis respondam pelo seu trabalho.
Mas a primeira explicação que se devia dar é como pode o Seleccionador de um pequeno e pobre país como Portugal ser o terceiro mais bem pago da prova. Nem os colossos alemães, franceses, espanhóis com economias superiores à nossa pagam tanto a um treinador. Mas de quem é a culpa?!
Apoiar Portugal é um acto que não implica aprovar muito do que se faz na FPF. A Federação Portuguesa de Futebol e as Selecções Nacionais parecem ser duas instituições diferentes, em que uma é a desorganização, a pobreza e a outra a riqueza, a excelência da qualidade.
O facto da nossa selecção ser constituída por emigrantes não deve constituir qualquer problema, o que aqueles que jogam cá, em clubes com défices enormes, ganham…é que pode ser preocupante.
Quanto a Scolari, um treinador não tem de se pronunciar sobre quem não trabalha com ele. Não se entende a histeria à volta da negação do Seleccionador por não falar sobre quem não selecciona. Mal do treinador que tenha de dar satisfações publicas de todos os atletas que não convoca. Fala sobre quem está.
Confunde-se pedido de responsabilidade com as exigências de justificações para a não convocação do Baía, do Moutinho, do Tonel, do Ricardo Rocha, do João Tomás, do Quaresma, etc.
Scolari tem perfil de treinador. É líder, é disciplinador. É campeão do Mundo.

16 de Junho de 2006

É mãe de atleta?

Nos dias de hoje, cada vez mais são as mães a acompanharem os filhos na prática desportiva. Nos jogos essa presença é partilhada com o pai, ...