quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Tributo à MULHER

A Selecção Nacional de futebol, quer se concorde ou não com as opções de Scolari, tem demonstrado uma faceta diferente do Ser Português. E não são os homens a mostrá-lo…são as mulheres… são Elas (e não eles) quem tem dado um bom exemplo de como se estar no futebol!…



Selecção Portuguesa de Futebol Feminino

E não acredito que elas gostem de perder, de ver a sua equipa derrotada. A verdade é que dão é muito mais valor ao espectáculo, à festa, à cor. Divertem-se e enriquecem-se.
O desporto, assim como a vida, não é só de uma cor. É muito mais do que isso. A sua policromia consiste na alegria, na festa, na diversão, no convívio… no fazer dos jogos um tempo e um lugar de encontro para as famílias.



Neide Simões

Mas -porque há sempre um “mas”- sabemos que no futebol nacional dificilmente alguém se diverte. Mas podem bem servir de exemplo os jogos da selecção para que quem “manda”, veja que o caminho que o futebol português vem trilhando ao longo dos tempos é o da falência, do fraco espectáculo, do cinzentão monocromático, onde vale mais haver apitos dourados, valorizar a vitória da nossa equipa mesmo sem o merecer, mesmo com a «ajuda» externa, mesmo sem se saber como e porquê. Se é isto o mais importante… não contem com as famílias nos espectáculos desportivos.
Mas este não é um momento dedicado aos homens (a esses a quem tudo é permitido por “amor ao futebol). É antes um Tributo à Mulher, ao colorido com que cada uma pinta os estádios: o verde esperança, o amarelo sensível e o vermelho paixão!
Subscrevo de alma e coração esta faceta de se estar no desporto.

in Jornal do Centro de 31 de Maio de 2006

Futebol do Distrito tem balanço positivo

A época futebolística 2005/06 chega ao fim. As equipas do Distrito de Viseu nos campeonatos nacionais tiveram uma participação bastante positiva.
Cinfães e Tarouquense desceram aos distritais o que já vem sendo habitual para as equipas, do Distrito, que caiem na série B da 3.ª divisão. Penalva do Castelo e Lamas de Castro Daire foram os clubes que atingiram os seus objectivos atempadamente, fazendo uma época tranquila.
Os pupilos de Carlos Correia tiveram mesmo a subida de divisão no horizonte. Bastante positiva a época para estes dois clubes.
O Nelas e Tondela não começaram bem a época, mas nunca passaram por grandes sobressaltos, havendo sempre a ideia que estes clubes se manteriam nas divisões que disputam O Sátão foi a última equipa a garantir a permanência. As dificuldades dos satenses são conhecidas e a manutenção é já por si uma vitória.
Nas divisões distritais Santacombadense, Viseu e Benfica e Carvalhais foram as equipas mais fortes. Sérgio Nunes em Santa Comba andou sempre no primeiro lugar, marcando posição desde o início da época.

Sport Viseu e Benfica
A subida do Viseu e Benfica é um facto que se saúda. A presença dos viseenses na principal liga do futebol distrital vem alargar as perspectivas de futuro a muitos jovens atletas e volta a trazer ao Fontelo a rivalidade, saudável, entre este clube e os demais do Concelho.
Eduardo Álvaro no Carvalhais conseguiu a subida de divisão numa série sempre difícil e bastante disputada
Desportivamente os resultados são positivos.
in Jornal do Centro de 17 de Maio de 2006


O bom senso é tão raro quanto o rigor

Continua a divulgar-se diariamente a má situação económica do país. Os últimos dados da Eurostat não deixam dúvidas: Portugal continua o país da UE com mais desigualdades.
Os debates têm sido meramente teóricos no que respeita ao rigor que faça cumprir as medidas e fazer crescer a economia nacional. Na prática continua tudo na mesma.
O desporto é um exemplo da falta de rigor na gestão das contas, no protagonismo saloio ainda patente no dirigismo nacional. Os exemplos são muitos e variados e esta semana vieram na comunicação social dois desses.
Portugal fez-se representar nos Jogos Olímpicos de Inverno 2006, realizados em Itália, com um atleta e seis (!!) dirigentes. Não se percebe para que são precisos 6 pessoas a dirigir 1, que até obteve uma miserável qualificação. Outro mau exemplo é o Secretário de Estado da Juventude e Desporto que no portal da Internet, da Secretaria que lidera, aparece em mais de 60 (!!) fotos de todas as formas e feitios. Feira das vaidades paga pelos contribuintes.
São factos como estes que nos desmotivam, num país em que um quinto dos portugueses vive abaixo do limiar da pobreza. Assim não admira que Portugal seja o país da União Europeia com o maior fosso entre ricos e pobres.
Com uma politica desportiva dirigida pelo protagonismo, que paga viagens, a Jogos Olímpicos, a «turistas desportivos», dificilmente o desporto deixa de ser, em Portugal, um espectáculo falido e de pouca emotividade.
E nós que estamos longe do Terreiro do Paço e nem comboio temos para lá ir…

in Jornal do Centro de 03 de Maio de 2006

É mãe de atleta?

Nos dias de hoje, cada vez mais são as mães a acompanharem os filhos na prática desportiva. Nos jogos essa presença é partilhada com o pai, ...