quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Por uma boa causa não se teme nenhum juízo

Ainda vale a pena lutar por causas?! Quantas vezes não fazemos esta pergunta a nós mesmo?!
Andar no desporto, pelo desporto, pela juventude, pela Instituição Clube, pela região é uma causa!
No desporto há lugar para os profissionais, para os que ambicionam uma carreira mas também para os que estão por gosto, por sensibilidade e conhecimento. Há diferentes escalões, diferentes divisões que permitem espaço para todos.
Seja qual for a forma, que se opte para estar, todas elas são dignas e necessárias, pelo que merecem perante o “poder” da comunicação social o mesmo tratamento em verdade e rigor.
O protagonismo, a assiduidade são coisas diferentes.
No caso, particular, um treinador de jovens assume-se sempre como protector do seu grupo de trabalho, em relação a todos que em face da sua primeira escolha deturpem e ignorem factos. Um treinador de jovens constrói uma alta percentagem do tempo de formação de um atleta. Não pode aceitar que outros julguem o jovem/atleta/equipa de uma forma leviana, pouco rigorosa.
O papel central do treinador no desenvolvimento, no desempenho, na motivação e organização leva-o a ser o escudo do seu grupo de trabalho. Muito do tempo de treino de jovens é ocupado na transmissão dos princípios básicos do desporto em detrimento da táctica. Há outros Valores importantes em jogo. Ainda nem atletas de carreira são…
Escrever num órgão de comunicação não é o mesmo que escrever no jornal do clube, da escola ou da Paróquia. Exige-se mais rigor.
O treinador precisa de estar sempre muito atento.

in Jornal do Centro de 18 de Abril de 2007


O jogo de uma vida

O quarto maior evento do mundo é o Mundial de Râguebi. Portugal vai estar presente como a única equipa amadora na competição.
Este feito é simplesmente notável. Num país em que o desporto é, na maioria das vezes, uma passerelle de pavões, de improvisos, esta qualificação da selecção portuguesa de râguebi torna-se num exemplo impar no desporto português.
Tomaz Morais, seleccionador português, começou em 2000 a projectar o desenvolvimento do râguebi nacional tendo como alavanca a selecção nacional composta por engenheiros, gestores, médicos, advogados entre outras profissões que têm um nível académico reconhecido. Não é por acaso que estes resultados acontecem. São atletas com cabeça, tronco e membros que sabem o que querem e o que devem fazer. Não deixam de ser homens que também confraternizam.
Aqui não há lugar a dirigentes televisivos.
Portugal vai defrontar a Nova Zelândia num campeonato do Mundo. Algo impensável há menos de 3 anos atrás. É um jogo de uma vida. O resultado será o que menos interessa, na certeza porém, que também nas derrotas desportivas se aprende, se evolui. Isso está garantido. O desporto de competição é isso, disputar o jogo com prazer e competências desportivas e humanas.
O râguebi nunca mais será o mesmo em Portugal. Não se espera grande adesão de jovens para a prática da modalidade, mas ficará sempre um marco, um exemplo de como se deve trabalhar na formação de uma equipa.
São heróis de uma Nação: atletas, técnicos e todo um grupo de acompanhantes dedicados à modalidade.

in Jornal do Centro de 03 de Abril de 2007

É mãe de atleta?

Nos dias de hoje, cada vez mais são as mães a acompanharem os filhos na prática desportiva. Nos jogos essa presença é partilhada com o pai, ...