"Por isso, na formação, o trabalho é de maior responsabilidade. Temos de fazer compreender que o insucesso é uma presença inevitável no desporto e que dele faz parte. Os treinadores devem ser realistas e sinceros, definindo objetivos de desempenho individuais no contexto do coletivo. O clube deve validar estes objetivos. O que muitas vezes rotulamos de insucesso não é mais do que o facto de o adversário ter sido melhor do que nós. Devemos ajudar a enfrentar a verdade."
quinta-feira, 19 de outubro de 2023
segunda-feira, 16 de outubro de 2023
Orgulhosamente desportista
desígnios do Plano Nacional de Ética no Desporto (PNED), nomeadamente a promoção e
vivência dos valores éticos no desporto. Confesso que tem sido das missões mais fáceis, porque
é intrínseca. É uma forma de ser e estar na vida. E a convicção de que vale a pena esta missão
de formiga.
Nas dezenas de ações que tenho dinamizado um pouco por todo o lado, a recetividade é sempre excelente. Mesmo os mais céticos a um Desporto com ética se rendem. Depois, quando fazem a transposição para a prática, nem sempre as coisas correm bem. E aí a nossa frustração, por vezes.
Não somos utópicos ou ingénuos. Somos realistas e podem dizer que as competições podem
ser alteradas. Uma coisa podem ter a certeza: o desporto não o é. Será sempre outra coisa.
Nunca será desporto se lhe tirarmos os seus valores. Não somos nós que vamos em contramão. Os promotores de ódio e usuários de terminologia balística têm palco diário e amplificado. Mas não genuínos. Não têm as convicções que nos movem na promoção da prática desportiva.
Sabemos que temos de ter em conta que, no desporto, a frustração surge diversas vezes. Mais do que o sucesso. São muitos os fatores que surgem e que não controlamos, e muitas vezes, a definição de obtenção de sucesso é subjetiva.
Cada vez mais a diferença entre adversários é menor, pelo que se torna vital conseguir ultrapassar as contrariedades e as desilusões, de forma a estar sempre em condições de continuar a lutar pelo sucesso. A superação é a base do desporto de competição.
Os aspetos positivos são muito mais o foco do que os negativos. É para os aspetos positivos que temos de orientar a nossa participação. Não devemos ficar agarrados a conflitos e situações que não controlamos. Os próprios treinadores e dirigentes têm de saber quando o jogo acaba e que não podem dar largas a um descontrolo emocional.
Infelizmente, a nossa cultura desportiva é básica. Primitiva. Os adeptos, anónimos, não têm de ser independentes ou isentos. Não têm de proteger o desporto. Ir para uma rede social insultar, ser incoerente ou ser ridículo diz muito sobre essa pessoa. Nada mais. Só a vitória do seu clube lhe importa. A forma é indiferente.
Os erros e fracassos fazem parte dos momentos de um atleta, de um treinador ou de um clube. Tentar perceber o porquê e reavaliar objetivos de desempenho são sempre a solução.
Por isso, na formação, o trabalho é de maior responsabilidade. Temos de fazer compreender que o insucesso é uma presença inevitável no desporto e que dele faz parte. Os treinadores devem ser realistas e sinceros, definindo objetivos de desempenho individuais no contexto do objetivo coletivo. O clube deve validar estes objetivos. O que muitas vezes rotulamos de insucesso não é mais do que o facto de o adversário ter sido melhor do que nós. Devemos ajudar a enfrentar sempre a verdade.
Se ensinarmos os jovens a lidar com o insucesso, estamos a aumentar significativamente as possibilidades de eles virem a ter sucesso na atividade, independente da função: atleta, treinador, dirigente, árbitro, médico ou adepto.
Por agora, o futebol, no caso, vai aguentando tudo e ainda se “vende”. Mas esta ideia de que é
eterno e o rebanho vai sempre acompanhar pode não ser bem verdade. Outras atividades lucrativas e eternas já faliram.
Precisamos e queremos um desporto acolhedor, seguro e festivo.
O compromisso de um agente desportivo com este Desporto tem de ser total. Sempre. Mesmo quando a nossa equipa ganha porque marca um golo com a mão ou perde porque foi assinalado uma grande penalidade inexistente contra nós. Sempre ser responsável. Aceitar o erro como parte do jogo.
Viseu (APCVD), escrevi que poderia ser muito interessante para a região. As melhores expectativas estão a ser ultrapassadas e estes dias em que se realiza o S4 Congress: Rumo a Eventos Desportivos mais Seguros e Acolhedores, Viseu é a capital do respeito, tolerância, segurança e ética no desporto a uma escala internacional.
𝐃𝐢𝐬𝐭𝐢𝐧çã𝐨 𝐝𝐞 𝐌é𝐫𝐢𝐭𝐨
A Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto (APVCD) realizou, em Viseu, o 1.º CONGRESSO INTERNACIONAL: Rumo a Eventos Desportivos mais Seguros e Acolhedores.
Um evento que trouxe a Viseu os maiores especialistas internacionais em Segurança no Desporto, Clubes, Instituições e Empresas que têm um trabalho notável na área dos espetáculos desportivos e na área social, agentes desportivos e forças de segurança.
Com um painel de oradores de alta competição decidiram surpreender-me ao atribuírem ao meu trabalho uma distinção de Mérito! Que privilégio. Que honra.
O desporto desde sempre me deu mundo para além da minha rua ou da minha cidade. Deu-me amizades de uma vida. No entanto ainda consegue continuar a dar-me tanto, como foi este momento. Obrigado.
Esta distinção é partilhada com todos os Embaixadores do Plano Nacional para a Ética no Desporto.
Obrigado APCVD por este gesto e parabéns pelo magnífico evento que realizaram na minha cidade. Ao Plano Nacional de Ética no Desporto (PNED) pela confiança na minha pessoa e pelo incentivo para continuar.
quarta-feira, 11 de outubro de 2023
Treinador principal do Fiji Rugby, Simon Raiwali



A face mais bonita do desporto
No final do clássico de andebol entre FC Porto e Benfica, Alícia, filha do malogrado Alfredo Quintana, que defendeu a baliza dos dragões e da seleção nacional, entrou em campo e esteve a brincar com Gustavo Capdeville.
O guarda-redes do Benfica tinha uma forte amizade com Quintana e até joga com o seu nome nas costas.
🎥 FC Porto
✍️ A Bola
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#andebol #quintana #capdeville
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