segunda-feira, 27 de maio de 2024

2° Seminário Nacional de Embaixadores da Ética no Desporto

No sábado tive a honra de participar no "2° Seminário Nacional de Embaixadores da Ética no Desporto", evento organizado pelo PNED / IPDJ - Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P., que se realizou em Mafra.

Neste fórum tive o privilégio de apresentar algum do meu trabalho e a forma como o tenho desenvolvido.
O Regulamento n.º 509/2023, de 10 de maio, publicado em Diário da República veio definir e esclarecer a figura do “Embaixador da Ética no Desporto”. A responsabilidade não aumenta porque já é, tem de ser, uma forma de ser e estar na vida. Mas confere-lhe mais transparência.
Entende-se por Embaixador da «Ética no Desporto», a pessoa que pela sua notoriedade e/ou percurso de vida, se destaca na promoção da ética desportiva, nos diferentes quadrantes da sociedade.
Move-te por valores.










 

"Viseu, presente e futuro"

...na qualidade de Embaixador do PNED , participei numa ação sobre Turismo em Viseu.

Coube-me falar sobre o impacto do desporto no turismo e tendo como exemplo Viseu Cidade Europeia do Desporto 2024.
Obrigado pelo convite e confiança





 

quarta-feira, 22 de maio de 2024

𝐎𝐬 𝐩𝐫é𝐦𝐢𝐨𝐬 𝐧𝐮𝐧𝐜𝐚 𝐬ã𝐨 𝐝𝐞𝐦𝐚𝐢𝐬 🙏

Hoje é um dia especial. Modéstia é virtude, mas modéstia a mais é vaidade. Tudo tem o seu equilíbrio, até a partilha das nossas alegrias.

E esta alegria é de partilhar.

Eu nunca procurei prémios. Não é que não goste de os ganhar, mas não os vejo como objetivos. Para mim, são consequências.
Hoje partilhei o palco com Carlos Lopes, Paulo MCD Sousa, Carlos Marta, João Cavaleiro, Fernando Seara, José Alberto Marques, Carlos Bergeron e Silvino Cardoso, entre outros agentes desportivos que vieram até terras de Viriato. Viseu tão bem representado 👏👏
Há 8 anos recebia este mesmo prémio, por ocasião dos 50 anos do CNID, na Estufa Fria, em Lisboa. Na época, foi uma enorme surpresa e senti uma felicidade imensa por ver o meu trabalho reconhecido fora de portas, perante uma plateia recheada de craques do desporto português.
Pensei que seria um prémio isolado. Não foi. Outros se seguiram. A responsabilidade aumentou e as solicitações também. E o trabalho tem de corresponder aos prémios e às menções honrosas.
Receber este prémio hoje na minha cidade, num local que foi a minha segunda casa (o Fontelo) na infância e adolescência, tem um enorme significado. Não sei se será o fim do ciclo. Mas é com toda a certeza uma validação pública do trabalho realizado.
Ficará um dia esse trabalho registado em livro? O tempo o dirá.



Quero agradecer ao PNED (nas pessoas da Eng.ª Esmeralda Gonçalinho e do Dr. José Lima) pela disponibilidade, simpatia e colaboração que sempre me prestaram. Ao CNID - Associação dos Jornalistas de Desporto , pelo prémio. Ao Município de Viseu e à Associação de Futebol de Viseu por acreditarem que posso ser útil. Ao Instituto Politécnico de Viseu por ser a minha casa de partida. A todos os clubes que me têm acolhido com muito carinho. À Alda Batista, pelo seu contributo único e decisivo na construção dos textos.
Por fim, uma palavra de agradecimento aos órgãos de comunicação da imprensa regional, pela disponibilidade que sempre demonstraram em partilhar e divulgar muito do meu trabalho.
Aos amigos e amigas que estão sempre presentes e a motivarem-me a continuar esta missão de 𝐄𝐝𝐮𝐜𝐚𝐫 𝐨 𝐒𝐨𝐧𝐡𝐨, a minha eterna gratidão.
As convicções mantêm-se. Os valores nunca estarão em contramão.

quinta-feira, 16 de maio de 2024

É mãe de atleta?

Nos dias de hoje, cada vez mais são as mães a acompanharem os filhos na prática desportiva. Nos jogos essa presença é partilhada com o pai, mas nas atividades propostas pelo clube fora do campo (ações de formação, festas, manifestações de solidariedade, etc.) são as mães quem marcam a sua presença.

Nos jogos é normal assistirmos a uma mãe dar um grito e levar as mãos à cabeça quando o filho sofre falta. A sua reação é instantânea. Muitas vezes correm imediatamente para a linha lateral tentando comunicar com o filho. Porém, não é necessário nem desejável que o façam. Naquele momento, ele tem a seu lado as pessoas que têm o dever e o direito de intervir: o massagista, o fisioterapeuta e o árbitro. Nem o treinador pode entrar no campo. Por isso, qualquer tentativa de intervenção dos familiares, neste caso da mãe, só faz ruído e transmite para dentro do campo uma fragilidade que o atleta (que é o seu filho) não tem.

Não subestime os seus filhos!

Eles são bem mais fortes do que pensa!



É seguro que o sentimento de mãe é ilimitado e este comportamento é compreensível dentro de certos limites, mas a criança/jovem que está em campo irá, em centenas de vozes que vêm da bancada, sempre reconhecer a da sua mãe.  Dependendo de cada criança/jovem, porque cada indivíduo tem sensibilidades diferentes, estes podem ficar envergonhados e condicionados quando percebem que são objeto de uma angústia descontrolada. Um atleta reconhece-se pela sua tenacidade. Ora, esta só é alcançada se ele tiver autonomia e espaço para a construir.

Às mães, apelo a que não percam essa angústia, esse instinto protetor, mas que aprendam a proteger sem exagerar, transformando o vosso comportamento num motivo de orgulho para os vossos filhos. No final do treino ou do jogo, quando lhe derem um beijo, transmitam-lhe o quanto estão orgulhosas: "Estou muito orgulhosa de ti"; "És forte meu filho" ou "Os atletas são assim como tu: valentes". Vão ver que ele já nem se lembra da dor que sentiu no jogo.

As mães colocam sempre mais a tónica na felicidade dos filhos, e bem, em vez de a colocar nos resultados imediatos. Sorriem por cada momento vivido pelo seu filho e incentivam-no a aprender com os erros e a saborear as conquistas. As mães são, entre os adultos, a melhor das fações.

As mães são de uma sensibilidade extrema e temos muito a ganhar com esse sentimento materno. Através delas podemos promover, mais e melhor, a ética e o fair play no desporto, que só trazem benefícios tanto para as crianças quanto para a sociedade como um todo. Na realidade, entendo que são as mães o principal veículo de transmissão dos valores da prática desportiva às crianças. Estes valores contribuem para o desenvolvimento de caráter e estimulam a disciplina, o trabalho em equipa, a resiliência e o respeito. Além disso, fomentam a integração social, proporcionando oportunidades de interação entre pessoas de diferentes origens e culturas.

Queridas mães, desfrutem dos jogos! Desejem que os vossos filhos sejam felizes no desporto não só quando tiverem a idade adulta, mas em todos os momentos, incluindo no presente. Usufruam de cada etapa. De cada momento. O futuro será o que tiver de ser, mas que seja construído sobre uma escadaria de experiências felizes, divertidas e enriquecedoras.

Obrigado, mãe! Todos os desportistas têm muito presente esta gratidão.



desenho de Paulo Medeiros

"𝐐𝐮𝐞𝐫𝐞𝐬 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨 𝐣𝐨𝐠𝐚𝐫 𝐟𝐮𝐭𝐞𝐛𝐨𝐥? 𝐏𝐨𝐫𝐪𝐮𝐞 𝐧ã𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐞𝐜𝐞!"

15º vídeo de la serie #noseashooligan de la Fundació Brafa contra la violencia en el deporte. #EducaroSonho #respect #respeito #ospaista...