O abandono no futebol devido à pressão dos pais é um problema comum e preocupante. Muitos veem nos filhos o potencial de se tornarem futebolistas profissionais, projetando neles sonhos e expectativas que, muitas vezes, não são realistas. Na vontade de apoiar, alguns acabam por cair em comportamentos contraproducentes — pressionam em excesso, exigem resultados imediatos ou comparam com outros jogadores. Tudo isto afeta negativamente o desenvolvimento pessoal e desportivo da criança.
Outros, simplesmente, não sabem lidar com o papel de “pai de atleta”. A competição tem o poder de trazer ao de cima o melhor e o pior do Ser Humano — e raramente se investe no comportamento.
O futebol deve ser uma atividade que estimule a diversão, a aprendizagem e o trabalho em equipa. Quando os pais impõem uma carga emocional excessiva, a criança sente-se sobrecarregada, perde motivação ou desenvolve ansiedade por não conseguir corresponder às expectativas. Isso conduz muitas vezes ao desgaste mental, físico e até ao abandono precoce do desporto.
É essencial que os pais compreendam que o futebol é, antes de tudo, uma oportunidade de aprender valores como disciplina, esforço e resiliência. Em vez de se fixarem no sucesso profissional, devem apoiar os filhos a desfrutar do jogo, a aprender com as derrotas e a alimentar uma paixão genuína pelo desporto.
Lembremo-nos: as crianças jogam porque se divertem.
Não sejamos os adultos que lhes apagam o sonho.
✦ Vitor Santos | Embaixador do PNED
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