sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Sonho de atleta

Quem treina e compete sabe: o sonho está sempre lá. Surge no primeiro jogo, no primeiro treino, na primeira vitória. Mas também se sente na derrota, quando tudo parece perdido e ainda assim há vontade de continuar.

Um jovem atleta sonha jogar na equipa principal. Mas durante semanas fica no banco, sem minutos em campo. Outro sonha marcar o golo decisivo, mas falha na hora certa. Há quem sonhe vestir a camisola da seleção e perceba que o caminho é longo, cheio de sacrifícios. São estas experiências que dão forma ao sonho — e é nelas que ele precisa de ser educado.
No desporto, o sonho não é apenas ganhar. É acreditar que o esforço vale a pena, mesmo quando as forças parecem desequilibradas. É viver cada desafio com resiliência, aprender com os erros e encontrar motivação para recomeçar.
E é aqui que entra a educação do sonho. Porque não basta sonhar: é preciso aprender a lidar com emoções, frustrações e escolhas de vida. O sonho deve ser guiado, não cortado. Um sonho sem rumo pode trazer desilusão; um sonho educado ensina a crescer.
Portugal tem dado exemplos claros disso. A seleção de andebol a competir entre as melhores do mundo, o rugby a marcar presença em campeonatos internacionais, o basquetebol a inspirar novas gerações. Feitos que há poucos anos pareciam impossíveis. Esses momentos mostram que o sonho individual de um atleta pode transformar-se em inspiração coletiva para um país inteiro.
Por isso, se és atleta, lembra-te: o teu sonho é importante, mas precisa de ser cuidado. Vive-o com coragem, respeito e dedicação. Escuta quem te acompanha — familiares, treinadores, colegas — e aprende com cada passo.
Educar o sonho é garantir que ele não se apaga. É transformá-lo numa força que não depende apenas do resultado, mas da forma como cresces com ele.

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