Se quer que o seu filho se apaixone verdadeiramente pelo desporto que pratica, sinta prazer em jogar e desenvolva confiança, há algo essencial: os Pais não são treinadores.
O “banco” onde mais vezes tentam sê-lo é o carro — logo após o jogo ou treino. Nesse momento, com o filho ainda emocionalmente exposto, surgem comentários, críticas e conselhos… muitas vezes sem que ele tenha pedido.
Mas quando a criança está frustrada ou desapontada, analisar o jogo ou o treinador só aumenta o desconforto.
O que ela precisa é de amor, empatia e espaço para desligar. Precisa de sentir que o seu valor não depende da performance.
Às vezes, o gesto mais profundo que um Pai ou uma Mãe pode ter é tão simples como dizer:
“Vamos comer um hamurguer?”
O envolvimento excessivo dos Pais é uma das principais razões pelas quais muitas crianças perdem o gosto pelo desporto.
A função parental é clara: entregar amor e deixar a técnica e a tática para quem de direito.
