Os árbitros também são jovens. Estão em início de carreira. Precisam de apoio, não de pressão.

Na formação, muitos árbitros estão a dar os primeiros passos. Tal como atletas e treinadores, também eles estão em aprendizagem — só que de forma mais solitária.

Se continuarmos a exigir deles decisões como se estivessem numa Liga dos Campeões, corremos o risco de não ter árbitros no futuro.

Na quantidade nasce a qualidade. E a competição interna é essencial para selecionar os melhores.

Árbitros devem ser acolhidos e apoiados por todos os agentes desportivos.
Porque arbitrar não é apenas sancionar: é interpretar. É tomar decisões humanas, em contextos únicos, em jogos que nunca se repetem.

Errar faz parte. Treinadores, atletas, dirigentes e jornalistas têm de ser os primeiros a compreender isso.
Arbitrar não é fácil. Mas é fundamental.