sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Sonho no banco de suplentes

O João tem 14 anos e sonha jogar na equipa principal. Treina todos os dias com entusiasmo, dá sempre o seu melhor. Mas, quando chega o jogo, o nome dele raramente é chamado. O banco de suplentes tornou-se o seu lugar habitual.

A frustração cresce. Ele pergunta-se se vale a pena tanto esforço. É aqui que muitos desistem. Mas também é aqui que o sonho precisa de ser educado. Porque o banco não é um castigo: é uma oportunidade para aprender a esperar, a trabalhar em silêncio, a observar e crescer.

No desporto, nem sempre se entra em campo no momento desejado. Mas a forma como se vive esse tempo fora de jogo pode determinar tudo o que virá depois. O sonho não deve ser cortado — deve ser guiado, moldado pela paciência, pela resiliência e pela coragem de continuar.

Educar o sonho é isto: transformar a frustração em motivação. Preparar-se todos os dias, sabendo que quando a oportunidade chegar, o João estará pronto.





 

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