A Inês tem a bola nos pés. Últimos segundos do jogo. Todos os olhos estão nela. Chuta… e falha. A baliza estava aberta, mas a bola saiu por cima. Derrota.
As lágrimas aparecem de imediato.
“Como é que falhei aquilo?”, pensa. É o peso do erro, que pode esmagar um jovem
atleta. Mas também é a grande lição do desporto: o erro faz parte. É
inevitável.
Educar o sonho é ensinar que
falhar não significa fracassar. Significa arriscar e crescer. O golo que não
entrou hoje pode ser o combustível para treinar melhor amanhã.
O sonho não morre num erro. Pelo
contrário: fortalece-se quando aprendemos a levantar a cabeça, assumir a falha
e continuar a acreditar.
