O Miguel preparava-se para o torneio mais importante da época. Treinou meses a pensar naquele momento. Mas, num lance banal, uma lesão grave obrigou-o a parar. De repente, o sonho parecia desmoronar-se.
A dor física é dura, mas a dor
emocional pesa ainda mais. Ficar de fora quando todos competem é uma das
maiores provas para qualquer atleta.
É aqui que educar o sonho ganha
sentido. O sonho não precisa de acabar por causa de uma lesão. Pode
transformar-se: em força para recuperar, em vontade de voltar ainda mais forte,
em oportunidade para descobrir outras dimensões da vida que o desporto também
ensina — paciência, disciplina, superação.
Uma lesão não apaga o sonho.
Apenas o obriga a seguir outro caminho, talvez mais duro, mas igualmente
valioso.
